Abstracts of Congress for Papers and Posters
PT 19
ESQUEMA ROM NO TRATAMENTO DE PACIENTES PAUC1B ACI LARES COM LESÃO ÚNICA
Francisco Reis Vianna. Giselle de Schueller, Alfredo Marques, João Avelleira
Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (IEDS). Rua Godofredo Viana 64 Jaearepaguá Rio de Janeiro, Brasil.
Um projeto de observação do esquema ROM (Rifampicina 600mg. Ofloxacina 400mg e Minociclina lOOmg em dose única supervisionada) proposto pela Organização Mundial de Saúde para tratamento de pacientes de hanseníase paucibacilar portadores de lesão única foi iniciado no IEDS segundo protocolo estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e Gerencia Nacional de Dermatologia Sanitária do Ministério da Saúde.
Foram incluídos 24 pacientes (11 homens e 13 mulheres) com idade variando de 18 a 59 anos. Todos foram submetidos a exame clínico, baciloscópico e histopatológico. O teste de Mitsuda foi realizado em todos os pacientes, bem como o registro da cicatriz do BCG.
Os pacientes foram examinados 1,6, 12 e 18 meses após a tomada da dose sendo registrada sua situação clínica no momento do exame. Todos foram orientados a retornar em caso de qualquer alteração clínica. Exames laboratoriais foram realizados quando julgados necessários.
No momento 17 pacientes completaram o período de observação. 1 abandonou o estudo e 6 faltaram a última revisão e estão sendo recuperados. Foram observados 3 casos de reação reversa e 4 casos de recidiva clínica. 3 deles com confirmação histopatológica. Os dados clínicos e laboratoriais de todos os pacientes serão apresentados detalhadamente
PT 20
ESTUDO PROSPECTIVO DE REDUÇÃO DE BACILOSCOPIA DE PORTADO - RES DE HANSENÍASE DA POLICLÍNICA CENTRAL DO MUNICÍPIO DE PARACATU-MG. BRASIL. DURANTE 10 ANOS
Erika Neumann Rocha Salgueiro; Dilmar Tavares Rosa; Isaias Nery Ferreira
Fundação Nacional de Saúde /MS - Secretaria Municipal de Saúde - Paracatu-MG
Foram avaliadas todas as fichas epidemiológicas e prontuários de pacientes portadores de hanseníase da policlínica central com baciloscopia positiva e analisada a queda da referida baciloscopia, conforme proposta do serviço desde as inscrições dos pacientes (os dados ainda estão sendo avaliados).
PT21
ESTUDO DO DOR CRÔNICA: SUGESTÕES NA ANALGESIA
Celia Souza de Araújo Ranún; José Alvaro L. Gasques; Wagner Vicensoto; Vânia Del'Arco Raschoal
Faculdade de Medicina de São José do Rio Prelo
A dor é experiencia sensorial e emocional desagradável que é associada a emoções reais ou potenciais ou descritivas em termos semelhantes. É chamada de dor crônica quando o quadro de queixa dolorosa é superior a seis meses. Pela sensação subjetiva, sem função de alerta ou defesa, podendo ter causa conhecida ou não, leva ao estresse físico, emocional, econômico e social, à incapacidade laborativa, a alterações do sono e apetite, alterações da vida afetiva e do humor, podendo levar a um quadro depressivo. O objetivo deste trabalho foi levantar os meios atuais para avaliação e tratamento da dor crônica com a finalidade de dar conforto ao paciente, amenizar o estresse, alterar o estado físico e diminuir a percepção álgica. Obteve-se que a dor a crônica é variável de pessoa para pessoa, modificada e influenciado pelos fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais, pela resignação e enfrentamento do problema. Entre os principais meios empregados para a avaliação da dor. encontrou-se a escala visual, a escala numérica, as faces de dor e o questionário Macguill. Entre os fatores que levar o paciente a sentir dor encontrou-se primariamente o dano tissular, e atualmente o fenômeno biopsicossocial subjetivo, os fatores biológicos (sensoriais), os fatores psicológicos (afetivos, cognitivos) os comportamentais, sociais e culturais. Chegando-se desta forma, que a avaliação da dor crônica deve ser feita pela observação da natureza da lesão, da perda sensitiva e motora, da presença de outras alterações gerais e locais, dos aspectos culturais e psíquicos. Entre os tratamentos as equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais) são de suma importância, quer seja nos tratamentos convencionais ou complementares como a acupuntura, a terapia cognitiva, a hipnose, a meditação e os exercícios, jogos, brincadeiras de salão, música, dança e aromaterapia.
PT 22
ESTUDO DO VOLUME DOS NÚCLEOS DAS CÉLULAS DO TESTÍCULO DE FETOS DE RATOS COM O USO DA OFLOXACINA
Vânia Del'Arco Paschoal: Reinaldo Azoubel
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
A ofloxacina é uma quinolona que possui amplo espectro de ação antimicrobiana, inclusive no combate ao Mycobacterium leprae. O objetivo deste foi estudar alterações nos núcleos das células do testículo de ratos e respectivos grupos controle, submetidos à aplicação oral de ofloxacina na fase fetal. O método utilizado foi a morfometria, pela técnica cariométrica. As principais estruturas observadas nas preparações histológicas dos testículos foram: as células de Leydig, os gonócitos grandes e os gonócilos pequenos. Foram utilizados 10 ratos (Wislar), cinco tratados e cinco controles, cujas mães, no 10º dia de gestação receberam, em dose única. 12 mg/ Kg/peso corporal de ofloxacina, via oral, sendo abatidas no 20º dia de prenhez. O estudo cariométrico das células de Leydig revelou mudanças na forma de seus núcleos: na relação entre os diâmetros maior e menor diminuída (p < 0,05). Observou-se, também, uma diminuição no perímetro, no índice de contorno e diferença na excentricidade destes núcleos denotando mudança no formato, tornando-os mais arredondados e mais achatados. Já nos gonócitos pequenos foi observado que os núcleos mostraram-se com o diâmetro menor, o diâmetro médio, o volume, a área, a relação entre o volume, a área e o coeficiente de forma, aumentados, deixando uma tendência dos núcleos mais volumosos. Nos gonócitos grandes os núcleos mostraram-se diminuídos na relação entre os diâmetros maiores e menores (p < 0,05), diferentes na excentricidade; índice de contorno diminuído, significando que ocorreu uma tendência arrendamento dos núcleos celulares. Concluiu-se que a ofloxacina, na dose administrada, em ratas grávidas provoca alterações nas células germinativas de fetos
PT 23
ESTUDO DO VOLUME NUCLEAR DAS CÉLULAS DO TESTÍCULO DE RATOS APÓS O USO DA OFLOXACINA
Vânia De' Arco Paschoal; Reinaldo Azoubel
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
A ofloxacina possui amplo espectro de ação antimicrobiana, inclusive no combate ao Mycobacterium leprae. sendo atualmente empregada em substituição, quando da impossibilidade, do uso da rifampicina. O objetivo deste foi estudar alterações nos núcleos das células do testículo de ratos púberes e respectivos grupos controle, submetidos à aplicação oral de ofloxacina. O método utilizado foi a morfometria, pela técnica cariométrica. As principais estruturas observadas nas preparações histológicas dos testículos foram: as células de Leydig, as espermatogônias e as células de Sertoli. Foram utilizados 10 ratos (Wistar), cinco tratado e cinco controle, aos quais foram administrados diariamente 12 mg/Kg/peso de ofloxacina, do 34º ao 48º dia após o nascimento. No 49º dia de vida, os ratos foram sacrificados. O estudo cariométrico das células de Leydig, das espermatogônias e das células de Sertoli revelou que não houve mudanças significativas na forma de seus núcleos (p > 0.05), concluindo-se que na dosagem empregada, as células do testículo estudadas não sofreram alterações.
PT 24
EXPERIÊNCIA COM LESÃO ÚNICA E ROM NO MUNICÍPIO DE ROO MT
Cássio Ghidella
Centro De Dermatologia Sanitária Roo-MT Caixa Postal 529 Cep:78.700-970
Os portadores de Hanseníase com uma única lesão de pele estão sendo conceituados como uma entidade clínica à parte. Admite-se que são. na sua maioria, formas incipientes ou que evoluíram para o pólo de resistência imunológica, portanto, com uma carga bacilar muito baixa. Assim é possível que um regime terapêutico contendo três drogas bactericidas (Rifampicina, Minociclina e Ofloxacina), seja suficiente para eliminar todos os bacilos vivos presentes nestes casos. Por outro lado, conforme destaca Opromolla, "essas lesões únicas não são sempre únicas, e não são semelhantes do ponto de vista imunológico e conseqüentemente evolutivo. Outros autores na era pré-sulfônica destacam que muitas lesões cutâneas aparentemente incipientes já demonstravam alterações na histopatologia com aparência das formas clinicas mais avançada. Assim, salienta Opromolla," os casos de Hanseníase com lesão única são mais complexos do que parecem ". A lesão única pode indicar uma forma PB ou MB, sendo de prognóstico favorável muitas delas, mas as lesões I mitsuda negativo, dimorfas e virchovianas, têm de ser avaliadas com cautela. Visto isso. apresenta-se seguimento de um total de 100 pacientes, com lesão única e tratados com o esquema ROM em dose única. Todos esses pacientes foram biopsiados (Histopatológico -ILSL), realizou-se baciloscopia e feito testes de mitsuda. Desse total, observou-se que 11 pacientes tiveram seus Histopatológicos confirmados como casos Dimorfos. Todos foram "resgatados" no esquema PQT/MB 12 doses, com boa evolução. Outros 17 casos foram interpretados clinicamente como recidiva, alguns com Histopatologia compatível com reativação. Esses casos foram seguidos por 03 anos em média.
O que chama a atenção foi a atividade na volta das lesões. Em um primeiro momento todos pacientes melhoraram, para em média, após 02 anos, voltarem a apresentar atividade do "bordo" da lesão inicial, sempre com "torpor", não caract. de um surto reacional do tipo I. Esses pacientes foram retratados em esquema PQT/PB. todos eles evoluindo muito bem, no momento EOSTQ. A Baciloscopia, e Histopatologia tornam-se instrumentos importantes para a detecção de formas MB clinicamente incipientes.
PT 25
FIELD TREATMENT OF REACTIONS: FEASIBILITY IN NORTHERN NIGERIA AND USEFULNESS OF COLOUR-CODED PREDNISOLONE BLISTER-PACKS
Erik Post
Netherlands Leprosy Relief - Indonesia
The study took place from January 1999 till July 2000 in 7 districts in Kaduna Sate, Northern Nigeria. The overall objective was to ascertain the feasibility of field treatment of lepra reactions. At the time of the study the national control programme recommended such field treatment, although it was common practice to hospitalise patients with lepra reactions.
Several aspects of field treatment were addressed:
1. referral patterns and delay between diagnosis and treatment of a reaction;
2. the quality of treatment in relation to two modes of drug administration;
3. patient compliance in relation to two modes of drug administration.
Two patient study groups were identified: a Retrospective Group (n=205) and a prospective Field Group (n=139). The latter was split into one group taking loose prednisolone tablets (n=90) and another group taking blister-packed ones (n=49).
Of the patients in the field group 87.8% started immediate treatment after the diagnosis of a reaction, which rose to 97.1% after 6 weeks. Of the reaction cases in the retrospective group 64.9% did not receive steroids.
Treatment results were as follows: the sensory score of 25% of all reaction patients (n=139) recovered fully and another 38% improved partially. The motor score improved as well, but less so: 16% fully recovered and 7% partially recovered (NB: 40% of the reaction patients had no motor function impairment). Importantly, no differences were found between those treated with loose prednisolone tablets and those using the blister-packs. The same picture emerged when analysing mean sensory and motor scores.
Concerning aspects of compliance no differences were found between those receiving loose tablets and those receiving blister-packs. The overall completion rate was 94.3%.
PT 26
HISTORICAL REVIEW OF TREATMENT OF LEPROSY IN BRAZIL
Dr. Tom Oommen
Place where the work was done: History of Medicine, Wellcome Trust, London, UK
A historical review of the treatment of leprosy in Brazil shows many details which are different to the modes of treatment followed in other ancient civilizations. With the rich fauna and Mora of the Brazilian environment. Ancient Brazil used different species of plants and animals to control and treat leprosy. This poster presentation is an attempt to summarize some of the modalities of leprosy treatment that were attempted in ancient and medieval Brazil until the sulfone era.
PI 27
IMMUNOTHERAPY IN CLINICAL PRACTICE -AN EVALUATION
V.V. Pai, V. Gaikwad, B.M Khamarand R. Ganapati
Bombay Leprosy Project, Sion-Chunabhatti. Mumbai 400 022, India.
The role of an immunomodulator as an adjunct to MDT in multibacillary leprosy has been the subject of investigation of late. 1) Clinical resolution. 2) bacteriological decline, 3) clearance of granuloma, 4) decrease in the incidence and severity of type 2 (ENL) reaction1 5) increased incidence of reversal reaction 6) absence of viable bacilli and 7) conversion of lepromin response in multibacillary leprosy patients following MDT after immunotherapy with Mycobacterium welchii (M. w.) vaccine, have been reported.
A questionnaire study was undertaken with the objective of having information on the clinical application of M.w vaccine on its efficacy as well as adverse effects in patients attending private practitioners for treatment.
About 300 practising physicians covering most parts of India participated. The emphasis in the questionnaire was on 1) whether they were using vaccine or not 2) using it occasionally or as a routine 3) what type of cases were given vaccine 4) side effects recorded and 5) overall observations on the efficacy of the vaccine.
A total of 104 responses were received to the questionnaire sent all over the country. 95 (91.03 7) were from dermatologists. The rest were from general medical practitioners and surgeons.

Though it is difficult to draw firm conclusions from such a sludy, one could make broad observations. The questionnaire method analysis shows that a wide spectrum of patients was given this immunomodulator agent. Out of a total of 210 cases, 787 of the patients belonged to the multibacillary leprosy type. Of them. 63% of the cases belonged to the borderline lepromatous and lepromatous leprosy types. Reactions were reported in 7 (3.3 %) patients only, which was surprisingly low in comparison with the reported findings in the literature. Eleven patients had ulcers at the site of the administration of the vaccine. The response was good in 61 cases while 1 case had a recurrence. Overall, the study indicates that the M. w. vaccine as an immunotherapeutie agent is well received by the practising doctors and is free from any serious side effects.
PT 28
IMPACT OF MDT IN RURAL DISTRICT PROGRAMME IN INDIA
N.T. Kamthekar. C.R. Revankar
Office of Joint Director of Health Services (Lep). Raja Bahadur Mills Road, Pune. India.
MDT programme was introduced in Wardha district in Maharashtra in India in 1981 as soon as multidrug combination was recommended for the treatment of leprosy by WHO. Since then the programme is being monitored to study the impact of MDT on this disease and to achieve the target of leprosy elimination.
The presentation is based on the data collected from a rural district with 1.2 million populations where MDT programme is in operation for the past 20 years. A retrospective data analysis was done to study the time trend of the point prevalence rate (PR) and new case detection rate (NCDR) at interval of 5 years. (1981, 1986 and 2001). Available data on bac-teriologically positive patients and grade 2 deformity patients are also considered for this sludy.
The registered PR (per 10.000 populations) showed a significant reduction form 89.2 (1981) to 4.1 (2001). The reduction is 95%. A very sharp fall is observed during the first decade and later a slow decline.
The NCDR (per 100.000 population) which increased form 156 (1981) to 337 (1986) started showing a slow declining trend form 1986 onwards. It was 76.5 in 2001. The reduction is 777.
Still a small number of skin smear positive patients are being identified.
Even though the grade 2 deformity rate is showing a declining trend, accumulated disabled patient load is significant.
Even though MDT is an effective tool to increase treatment completion rate and to reduce disease burden of active leprosy patients, the programme will have to look into low level of disease transmission, occurrence of new cases (bacteriologicaly positive), increasing burden of accumulated leprosy disabled needing care.
PT 29
ÍNDICES BACILOSCÓPICO E MORFOLÓGICO NO TRATAMENTO DA HANSENÍASE COM PQT
Lastória. J.C.; Maccharelli, C.A.; Puttinatti: M.S.M.A.; Madeira, S.
Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP, Depto de Dermatologia.
Instituto Lauro de Souza Lima
Em 1990 o Ministério da Saúde, seguindo a orientação da OMS, iniciou no Brasil o tratamento PQT para a Hanseníase, sendo que para as formas multibacilares a duração do mesmo deveria ser de 24 doses, não havendo a necessidade da obtenção dos índices Baciloscópico (IB) e Morfológico (IM), após resultados comprobatórios que, embora o IB pudesse estar ainda positivo, o mesmo não ocorria com o IM. A partir de 2002 a orientação para esses pacientes passou a ser o tratamento com 12 doses, pelas mesmas razões. Nesse sentido, observou- se que em 8 pacientes tratados com 12 doses, o IB foi positivo e o IM negativo em 100% dos casos, respectivamente. Em 3 pacientes em tratamento, até o momento com 15 doses, o mesmo ocorreu. Em outros 10 pacientes tratados com 24 doses, no entanto, 2 (20%) apresentaram ao final do mesmo IM positivo com bacilos viáveis. Considerando- se que tanto os pacientes tratados com 12 como os com 15 doses, ao final das 24 doses também apresentariam IM negativo teríamos, no total dos casos, que em 21 pacientes, 2 (9.5%) ainda apresentaram IM positivo. Apesar da amostra ser muito pequena, a julgar por estes resultados, os autores sugerem que se observe o IM para as altas após 12 doses.
PT 30
INSERCIÓN DE ACCIONES DE PREVENCIÓN DE INCAPACIDADES Y REHABILITACIÓN EN EL PROGRAMA DE CONTROL DE LEPRA EN SANTA FE
Dras Silvia Paredes*, Cristina Cuello **, Cristina Vaca Cardoso***
Programa de Dermatologia Sanitária. Lucha antileprosa. Hospital Protomédico. Santa Fe. Argentina.
La lepra en una enfermedad infecto-contagiosa in-munológica, crónica producida por el Mycobacterium leprae, afectando de manera temprana y específica el sistema nervioso periférico dando como resultado la Mamada " neuropatía hanseniana".
Se afectan además la piel con diferentes lesiones, y de acuerdo a la respuesta del huésped, órganos internos.
No diagnosticada a tiempo o no efectuando acciones de PIR, se convierte en una enfermedad altamente discapacitante, por lo que necesita un equipo que realice acciones específicas para disminuir el número de discapacidades y mejorar la calidad de vida del paciente.
Es por ello que el Programa de Control de la Provincia de Santa Fe, situada en una zona endémica de la República Argentina propone, dentro de sus objetivos, la implementaeión de acciones de PIR. a cargo de un equipo adiestrado, responsable de las mismas.
Como estrategias:
A) determinar los puntos geográficos relevantes a través de una minuciosa "estratificación epidemiológica". B) formar equipos de PIR. C) capacitar profesionales involucrados en las estrategias. D) implementar una red de referentes con un lugar de centralización de datos. E) monitoreo y evaluación de resultados
PT31
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA ORTOPÉDICA NO PACIENTE HANSENIANO
Jorge Eduardo Jambeiro, Antero Cordeiro Neto, Daniel Roque, Igor Marcelo Mesquita, Jamile Mesquita.
Hospital Especializado Dom Rodrigo de Menezes, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Fundação para o Desenvolvimento das Ciências, Residência Integrada Baiana de Ortopedia e Traumatologia. Salvador.BA.
Introdução: Os nervos ulnar, tibial posterior, mediano, fibular e radial são frequentemente acometidos por síndromes compressivas na neuropatía hanseniana. O tratamento de escolha dessas síndromes no estágio compressivo II é a neurólise externa. Esse procedimento pode ser realizado por técnica ambulatorial sob anestesia local e sem faixa isquémica.
Objetivo: Com o objetivo de verificar se a neurólise externa produziria algum efeito sobre a sensibilidade táctil, os autores avaliaram 37 pacientes submetidos a este procedimento utilizando para tanto a técnica estesiométrica.
Material e Métodos:No período compreendido entre 1997 e 1998, 37 pacientes adultos jovens de ambos os sexos, do Hospital Especializado Dom Rodrigo de Menezes, com diagnóstico de Hanseníase, portadores de neuropatía (ulnar = 20, mediano = 02, radial = 02, fibular = 05 e tibial posterior = 08) foram submetidos a neurólise externa. Todos os pacientes foram avaliados, 15 dias antes da cirurgia e no 3º mês pós-operatório, por estesiometria pelo método dos monofilamentos de náilon de Siemmens-Weistein.
Resultados E Conclusões: A maioria dos pacientes (91,9 %) apresentou melhora da sensibilidade, mantiveram-se inalterados 5,4% e somente 01 paciente apresentou piora do quadro clínico. O presente trabalho confirma resultados relatados anteriormente. Portanto, o procedimento cirúrgico da neurólise externa, de fácil execução e baixo custo, poderá contribuir para a melhora do quadro clínico e prevenção de seqüelas graves dos pacientes hansenianos.
PT 32
METHYLPREDNISOLONE PULSE THERAPY IN LEPROSY NEUROPATHY
Márcia R.Jardim, Osvaldo J.M.Nascimento, José A.C.Nery, Anna M. Sales, and Euzenir N. Sarno.
Leprosy Laboratory, Oswaldo Cruz Institute
Objective: The aim of this study was to evaluate the effect of methylprednisolone pulse therapy on leprosy patients who presented persistent motor/sensory function impairments and/or nerve pain.
Background: The benefits of steroid treatment on leprosy neuropathy have been recognized for several decades, but no consensus has yet been reached regarding what particular regimens or types of corticosteroids are most effective. Pulse and/or mega-dosage corticosteroid therapies have been employed in the treatment of many diseases in the hope that they might lead to improved effectiveness and/or less toxicity. So far, no data have been made available on the use of steroid pulse therapy to treat leprosy neuropathy.
Methods: A pilot study was carried out with 16 leprosy patients, most of whom suffered from continuing nerve damage accompanied by sensory loss and/or motor changes with or without nerve pain. After a full peripheral nerve function assessment (clinical and electrophysiological), the patients were administered I g. intravenous methylprednisolone (IVMP) daily on 3 consecutive days. The medication was then administered once weekly for four consecutive weeks and once monthly thereafter for three consecutive months.
Results: Preliminary analyses have shown that IVMP reduced the frequency of muscle weakness, nerve pain, and paresthesia, but had little or no effect on sensory loss. Moreover, IVMP had a pronounced beneficial effect on demyelinaling motor lesions but no or very little effect on axonal lesions.
Conclusion: Our study demonstrated that almost all the neurological impairments of the patients studied appeared to benefit from IVMP in every respect. Pulse therapy seemed to be at least as beneficial as conventional oral corticosteroid treatments have been to date.
PT 32
MUTATIONS IN FOLPL RPOB, AND DNA CY-RASE ASSOCIATED WITH MULTIDRUG- RESISTANCE IN Mycobacterium leprae ISOLATES FROM SOUTH KOREA
Seong-Beom Lee1, Se Kon Kim1, Jong-Han Chun2, Nan Hee Kim1, Jong-Pill Kim2, Young-Hoon Ko2, Gue-Tae Chae1
Institute of Hansen's disease, Department of Pathology, College of Medicine,
1 The Catholic University of Korea, Seoul, Korea,
2 Tnstitute for Leprosy Research, Korean Leprosy Control Association, Euiwang, Korea,
3 The Leprosy Mission Jesus Hospital, Daegu, Korea
Multidrug therapy (MDT) has been used successfully for the treatment of leprosy in South Korea since 1982. However, the problem of multidrug-resistance against anti-leprosy drugs in Mycobacterium leprae (M leprae) also arose in South Korea, like other areas of the world.
Recently, the studies on the molecular mechanism of drug resistance in leprosy revealed that mutations in folP1, rpo B, DNA gyrase, and 23S rRNA genes are associated with resistance against dapsone, rifampicin, quinolone, and clarithromycin, respectively.
In the present study, we searched mutations of the genes associated with clinically drug resistance in M. leprae isolates from South Korea, using PCR -single strand conformation polymorphism (SSCP) -DNA sequencing assay.
Seventeen (34 %) of the 50 South Korean isolates analyzed showed 17 missense mutations and 1 silent mutation in folP1 gene, associated with resistance to dapsone. In addition, two (4%) of the 50 South Korean isolates analyzed showed double mutations not only in folP1, but also in other genes, independently. From one case: one in folP1 (Arg 55 for Pro) which invariably occurs in dapsone-resistant M. leprae and one in rpoB (Gly 522 for Ser) which invariably occurs in rifampicin-resistant M. leprae. From the other case: one in folPI (Ala 53 forThr) which invariably occurs in dapsone-resistant M. leprae and one in gyrB (Asn 53 for Asp) which has been found previously fluoroquinolone-resistant mutants of M. tuberculosis and E. coli.
In the present study, relatively simple and rapid molecular techniques, PCR-SSCP-direct DNA sequencing, were applied in an effort to examine the mutations of folP1, rpo B, DNA gyrase, and 23S rRNA genes in M. leprae isolates associated with clinically multidrug-resistance against anti-leprosy drugs. This information should lead to a better understanding of the state of drug resistant leprosy in Korea, and may assist in a rapid diagnosis of drug-resistant M. leprae and appropriate treatment regimens.
PT 34
NUMBER OF MDT PULSES AND FREQUENCY OF LEPRA REACTIONS DURING SURVEILLANCE IN LEPROSY
Swati More. V.V. Dongre. M.S. Raju
Gandhi Memorial Leprosy Foundation, Ramnagar, Wardha. (Maharashtra State) India
In order to gauge whether the number of episodes of reaction after completion of treatment has any association with the number of MDT pulses received before RFT, all the 85 MB cases treated for lepra reactions between January 1995 and Dec.1999 in GMLF referral hospital have been followed up for 2 years alter completion of treatment.
Out of 85 cases 22 were given 24 months' FDT with MDT (from Jan.95 to Oct.97) and 63 were given 12 months' FDT with MDT (since Nov.97 to Dec.99) and were followed up for 2 years. The influence of high risk factor is also considered in comparing the variation.
The results show that 20 cases reported for diagnosis with reaction and never had a reaction during or after treatment. Twenty five cases suffered from reaction only during treatment. 13 cases had reactions only after treatment and 27 cases suffered from reactions both during and after treatment. Even among the high risk-cases i.e.reported for diagnosis with reaction 59.2% of those given 12 pulses and only 5.9% given 24 pulses developed reactions after completion of treatment. There is a statistically significant variation in the number of patients suffered from lepra reactions among those treated with 12 pulses and 24 pulses. There is also significant negative correlation between the number of pulses received by the patient before RET and number of episodes of lepra reaction suffered by patient after RFT. The paper also brings out various dimensions of lepra reactions in relation to the treatment period
PT 35
O USO DA BOTA DE UNNA EM PACIENTES COM HANSENÍASE
Selma Regina Axcar Salotti; Roseli Marega Oda; Noemi Garcia Galan; Heloísa Cristina Quatrini Carvalho Passos Guimarães
Instituto Lauro de Souza Lima
Uma das complicações freqüentes no paciente com hanseníase, são as úlceras tróficas, as quais suas causas e terapias são discutidas e questionadas. Várias terapias modernas são utilizadas, porém a bota de Unna constitue ainda o tratamento convencional, lista se mostra muito clica/ na cicatrização destas ulceras ou no preparo do leito para a enxertia de pele nos pacientes com perfusão (issular periférica alterada relacionada do comprometimento venoso periférico. Sua eficácia esta diretamente ligada a sua indicação e a técnica de aplicação, que é muito especifica, motivo pelo qual, as enfermeiras do Instituto Lauro de Souza Lima (ILSL) preocuparam-se em padronizar esse cuidado. Foi buscado o procedimento básico teórico e prático de sua aplicação e elaborado uma padronização para esse cuidado de enfermagem. A partir de uma revisão bibliográfica, associado a experiência prática de mais de dez anos dessas enfermeiras, foi padronizado as seguintes atividades de enfermagem: selecionar os pacientes com úlceras que deambulam e tenham comprometimento apenas venoso e linfático: supervisionar repouso em posição dorsal com pernas elevadas a 45° por no mínimo 30°: realizar a limpeza de toda perna inclusive das úlceras, iniciar a aplicação da bandagem pela base do pé, deixando as extremidades dos dedos descobertas para controle da perfusão periférica, manter o pé em ângulo de 90° se possível: aplicar a bandagem até a altura do joelho de forma circular sempre da parte distal para a proximal, não deixar dobras nem apertar e aplicar um curativo secundário. Conclui-se que a perfusão tissular periférica alterada relacionada ao comprometimento venoso periférico caracterizado por úlceras trólicas, pode ser melhorada com a Bota de Unna se seguirmos rigorosamente os cuidados na sua aplicação.
PT 36
O USO DA OFLOXACINA NA LACTAÇÃO DE RATOS: ESTUDO DO VOLUME NUCLEAR DAS CÉLULAS DO TESTÍCULO.
Vânia Del'Arco Paschoal: Reinaldo Azoubel
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
A ofloxacina possui amplo espectro de ação antimicrobiana, inclusive no combate ao Mycobacterium leprae, sendo atualmente empregada em substituição, quando da impossibilidade, do uso da rifampicina. O objetivo deste foi estudar alterações nos núcleos das células do testículo de ratos lactentes e respectivos grupos controle, cujas mães foram submetidas à aplicação oral de ofloxacina. O método utilizado foi a morfometria, pela técnica cariométrica. As principais estruturas observadas nas preparações histológicas dos testículos foram: as células de Ley-dig, as espermatogônias e as células de Sertoli. Foram utilizados 10 ratos (Wistar), cinco tratado e cinco controle, no período de 25 dias de vida, cujas mães receberam 12 mg/ Kg/peso corporal/dia de ofloxacina, via oral. sendo abatidos no 25º dia de nascimento. O estudo cariométrico das células de Leydig e das espermatogônias revelou que não houve mudanças na forma de seus núcleos (p > 0,05). Já os núcleos das células de Sertoli mostraram-se com o diâmetro maior, o diâmetro menor, o diâmetro médio geométrico, o volume, a área, a relação volume/área. o perímetro aumentados e a excentricidade diferente e aumentada (p < 0,05) nos filhotes amamentados, à cujas mães foram administradas a ofloxacina. Configurando assim em núcleos de tamanho maiores e de formato mais alongados. Concluiu-se que as células de Sertoli foram as mais sensíveis ao efeito da ofloxacina na dose administrada
PT 37
ON USING SOME FOOD SUPPLEMENTS IN THERAPY OF LEPROSY PATIENTS
A.K. Maslov, S.A. Luzhnova, O.V. Kalyanina
Leprosy Research Institute, Astrakhan, Russian Federation
Earlier we found a bactericidal effect of lyophilized horseradish peroxidase (HRP) when introducing it peros into mice infected with M. leprae according to Shepard. It is well known that peroxidases are widely distributed in nature. In large amounts they are found out in roots of horseradish, widely used in cookery. In our investigation we attempted to use horseradish roots (HR) for treatment of laboratory animals with experimental leprosy. After inoculation of M. leprae mice were fed with 100, 300 and 500 mg of powdered HR per 1 kg of food. In comparison with control mice (infected but untreated animals) test mice showed a marked inhibition of M. leprae growth, being the most significant after. 5 months of treatment (9-20 fold). At a dose of 300 mg/kg HR had the most antibacterial effect. 5 months after infection and treatment the number of M. leprae in foot pads of mice, given HR, decreased 20,5 times as compared with control. After 8 and 11 months of treatment strong antibacterial effect of HR was not lost. Results of HR at doses of 100 and 500 mg/kg of food were less impressive. Treatment with HR as in ease with HRP was accompanied with activation of myeloperoxidase of blood neutrophiles, anti-inflammatory action, activation of cell- mediated immunity, and absence of hepatotoxicity in mice. In contrast with HRP, HR did not sharply decrease the number of erythrocytes and level of hemoglobin in blood of test- animals in the course of long therapy. Thus, the data obtained suggest a promising value of HR as an active biological food supplement in treatment of leprosy patients.
PT 38
PORPHYRIA CUTANEA TARDA CAN BE INDUCED BY RIPHAMPICIN IN PACIENT WITH LEPROSY?
Goulart. I.M.B.; Barcelos, I.D.E.S.; Carrara, L.M.; Fleury, R.N.; Foss, N.T
Faculdade de Medicina / Universidade Federal de Uberlândia-MG: Sessão de Patologia/Instituto Lauro de Souza Lima/Bauru-SP: Laboratório de Dermatologia/Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo - SP. Centro de Referência em Hanseníase/Dermatologia Sanitária Faculdade de Medicina - Universidade Federal de Uberlândia.
Association between two diseases is rare and it's very interesting in medical practice, especially if have similar clinical manifestations. Therefore, the case report: Male patient, bricklayer, 45 years old, with borderline-lepromatous leprosy, haciloscope index 5+, presented blisters in hands, two months after beginning with poliquimiotherapy (PQT). Burning was thought, biopsy was proceeded and histopathology exam showed necrosis and detachment of epidermis, focal perivascular mononuclear infiltration and PAS deposition around dermic vessels, suggestive of Porphyria Cutanea Tarda (PCT). High levels of plasmatic porphyrins (1,2mg), uro (35mg) and urinary coproporphyria (15 1mg) confirmed diagnosis. Knowing that Leprosy is a Periferic Nervous System primary disease, with dermato-neurologic manifestations, sensitivity impairment of enervation area, in-sensitivity of hands and foot, predisposing to traumatic lesions and blisters caused by burning, whose neural damage can lead to deformity and mutilation and that PCT is a metabolic disorder in the haem biosynthetic pathway, inherited or acquired, with cutaneous manifestations, specially photosensitivity, and blistering, skin fragility, milia, and scarring, often associated with systemic disease, alcoholism and iatrogenesis, it was diagnosed association between two diseases, without clarifying cause of PCT. However, two months after conclusion of PQT, it was observed involution of blisters and normalization of seric levels of porphyrins, suggesting that this is an iatrogenic PCT, probably by riphampicin, emphasizing importance of differential diagnosis of blisters lesions in the follow-up of leprosy.
PT 39
PREVENTION OF LEPROSY BY CHEMOPRO-PHYLACTIC TREATMENT OF CONTACTS
M. Bakker, M. Hatta, A. Kwenang and L. Oskam
KIT Biomedical Research, Meibergdreef 39, 1105 AZ Amsterdam, The Netherlands
Dept. Microbiology. Faculty of Medicine. Hasannd-din University, Makassar, Indonesia
In 2000 an intervention study started to investigate whether transmission of leprosy can be broken by prophylactic treatment of contacts. To make prophylactic treatment of contacts cost-effective one would like to minimise the number of contacts to be treated as much as possible. Therefore two different regimens of contact treatment are being tested.
The studs area consists of 5 small, isolated islands in the Flores Sea. Indonesia (4774 inhabitants). Before the intervention took place a population survey was carried out to find all the leprosy patients and determine their household and neighbour contacts. 4140 persons (87%) were screened and 85 new leprosy patients were found.
The prophylactic regimen consisted of two times 600 mg rifampicin for adults and 300 mg for children (514 years) with four months between doses. At all islands the leprosy patients received regular MDT treatment.
One island (1451 inhabitants, 27 new patients) served as control island (no chemoprophylaxis). At the second island (2068 inhabitants, 24 new patients) the household contacts and neighbours of patients (17% of the population) received chemoprophylaxis. The three other islands were combined as one group (1255 inhabitants, 34 new patients). Here all eligible persons received chemoprophylaxis (79% of inhabitants).
In 2001 the first of a series of yearly follow-ups took place, 14 new patients were found. No new patients were found on the island group where all eligible persons had received prophylactic treatment.
PT 40
PROJETO DE DESATIVAÇÃO DOS "LEITOS PSIQUIÁTRICOS" EM HANSENÍASE TRANS-EORMANDO-OS EM LARES ABRIGADOS
Fumeiro, Eliane Laister Linares: Araujo, Iray Furtado de; Ywamoto, Mirtis Mely Delaterra
Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes; rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo, Km 63. Itu/S.P; CEP 13.308-905: Brasil - PABX (11) 4019.1016; FAX (11)4019.1006.
O Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, iniciou a desativação dos leitos psiquiátricos, com profissionais desta Unidade ligados diretamente ao cuidado e tratamento dos usuários. A equipe efetuou uma avaliação multidiciplinar, de 54 usuários, dentre estes verificou-se que 33 possuíam condições de serem trabalhados, em um ambiente onde progressivamente desenvolveriam atividades da vida diária. Em novembro de 2000, conforme disponibilidade de imóveis existentes, concretizou-se a mudança de 26 usuários, distribuídos em dois lares, um com 12 usuários femininos e outro com 14 usuários masculinos. Para o sucesso deste projeto estes usuários foram treinados pela equipe multiprofissional. pois por muitos anos estes indivíduos tiveram dependência institucional causada pelo tratamento psiquiátrico tradicional. O treinamento constou de atividades do cotidiano, recreativas e culturais, para que os mesmos tornassem a respeitar normas e regulamentos necessários na vida em comunidade, criando assim a política de boa vizinhança. Estas atividades proporcionaram vida digna ao indivíduo, valorizando sua auto-estima o que permitiu aos mesmos uma certa independencia e autonomia.
PT 41
PROPOSTA DE TRATAMENTO DO MAL PERFURANTE PLANTAR DO PACIENTE HANSENIANO
Jucilene Rosângela de Sá; Juliana Cristina de Lima Cavalcante; Iara Pessoa Sanfana; Vera Rejane do Nascimento Gregório
Universidade de Pernambuco - UPE. Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros- CLSAM-Recife-PE
A causa básica da úlcera plantar é a perda de sensibilidade protetora na região por lesão do nervo tibial posterior. O risco aumenta quando há paralisia dos músculos intrínsecos do pé, a perda do coxim normal sob a ação dos metatarsianos e a pele anidrótica O estudo tem por objetivo elaborar um protocolo de tratamento do mal perfurante plantar para pacientes hansenianos devido a ausência de um referencial teórico que oriente a prática do curativo do mal perfurante plantar e a ocorrência freqüente de pacientes com feridas de longo tratamento, observou-se a necessidade da elaboração de um protocolo para realização desta prática, contribuindo para a melhoria da qualidade do serviço e proporcionando o bem-estar do paciente. Os dados estão em processo de analise.
PT 42
REAÇÃO À DAPSONA NO TRATAMENTO DA HANSENÍASE
Heitor de Sá Gonçalves; Márcia G. Brasil; Paulo Cid T. da Silva; Tereza E. F. Meireles
Centro de Dermatologia Dona Libânia - SESA - CE
Em um total de 341 casos novos de Hanseníase que deram entrada no serviço, no primeiro semestre de 2001, tivemos 51 (14,9 %) casos de reação à Dapsona, agrupados nas seguintes causas: anemia - 32 (62 %); dispnéia / cianose -9(18%); farmacodermia -6(12 %); cefaléia / tontura - 2 (4 %) e hepatopatia - 2 (4 %). Com relação à distribuição por sexo, tivemos 34 (66,7 %) em femininos e 17 (33.3 %) em masculinos. Em relação â faixa etária, 3 casos (6 %) tinham menos de 15 anos: 12 casos (23,5 %) tinham mais de 65 anos: e 46 (70.5 %) tinham entre 15 e 65 anos. No que se refere às formas clínicas, tivemos 15 casos (29,4 %) tuberculóides (T); 5 (9,8 %) virchovianos (V); 29 (56,9 %) dimorfos e 2 casos (3,9 %) indeterminados. Quanto ao mês de tratamento da ocorrência: 1º mês - 8 (15,7 %); 2º mês -12 (23,5 %); 3º mês - 16 (31.4 %); 4º mês-7 (13,7 %); 5º mês - 5 (9,8 %); 6º mês - 2 (3,9 %) e 8º mês - 1 (2 %).
PT 43
RECIDIVA EM HANSENÍASE MULTIBACILAR. RELATO DE QUATRO CASOS
Suzana Madeira, Lázara Moreira Trino, Beatriz Gomes Carreira, Somei Ura and Diltor Vladimir Araújo Opromolla. Instituto "Lauro de Souza Lima"-Bauru/SP
Foram selecionados trinta e seis pacientes portadores de hanseníase (14 paucibacilar e 22 multibacilar), de ambos os sexos e não tratados. Os pacientes foram incluídos no projeto "Ofloxacin containing combinaded drug regimens in multibacillary and paucibacillary leprosy"- World Health Organization. Todos eles foram atendidos no ambulatório do Instituto "Lauro de Souza Lima"/Bauru. O protocolo terapêutico incluiu quatro diferentes esquemas que foram aleatoriamente administrados (estudo duplo-cego). A evolução da doença foi acompanhada através de exames clínicos, histopatológicos e baciloscópicos. Cinco a sete anos após o início do tratamento, quatro pacientes multibacilares apresentaram sinais clínicos de recidiva da doença, confirmados por exame histopatológico. A baciloscopia apresentou índices bacilares maiores que 3+, com presença de bacilos viáveis. Uma biópsia foi coletada para inoculação em coxim plantar de camundongos, de acordo com a técnica de Shepard, para pesquisa de resistência à drogas (dapsona. rifampicina e ofloxacin). Três das quatro suspensões, produziram crescimento bacilar acima de 105, nos animais do grupo controle (não tratados), indicando a presença de bacilos viáveis na suspensão inoculada. Dessas três, uma apresentou bacilos resistentes à dapsona. Os quatro pacientes foram introduzidos no esquema WHO/MDT-MB.
World Health Organization (WHO) and CNPq
PT 44
RECIDIVAS DE HANSENÍASE APÓS TRATAMENTO COM DAPSONA
Francisco Reis Vianna. Alfredo Marques, João Avelleira, Raul N. Fleury
Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária (IEDS).
Rua Godofredo Viana 64 Jacarepaguá Rio de Janeiro, Brasil.
Embora não muito bem compreendida na época, a resistência aos derivados sulfônicos foi descrita no início da década de 50, cerca de dez anos após a introdução dessas substâncias no tratamento da hanseníase. A partir de 1990 foram acompanhados 27 pacientes (19 masc 08 fem), com idade variando de 32 a 76 anos, classificados inicialmente como virchovianos, previamente tratados com derivados sulfônicos e que haviam recebido alta sem sinais de atividade clínica ou baciloscópica.
Foram considerados os seguintes critérios para diagnóstico de recidiva:
a) clínico: presença de lesões cutâneas ativas, com eritema e/ou infiltração: máculas, placas, nódulos ou tubérculos;
b) baciloscópico: presença de M. lepra em esfregaços de pele colhidos em 4 locais (lobos de orelhas e lesões);
c) histopatológico: sinais de atividade celular e/ou positividade bacilar no exame de material de biópsia colhido em lesão clinicamente ativa:
Foi realizado teste de Mitsuda em todos os pacientes. Alguns dados observados no estudo foram:
a) o tempo decorrido entre a alta do tratamento e o diagnóstico de recidiva:
< 10 anos: 11pacientes; 10-20 anos: 12 pacientes: >20 anos: 04 pacientes;
b) a baciloscopia na recidiva: IB< 2= 06: IB 2- 4= 14; IB >4= 07;
c) a histopatologia na recidiva: MHD 07 (16%); MHV 20 (74%);
Os dados clínicos e laboratoriais de todos os pacientes serão apresentados detalhadamente.
PT 45
RELAPSES AMONGST MB PATIENTS - WHAT IS SIMILAR IN THOSE CASES
Dr. Carlos Wiens
Hospital Mennonita Km 81. C.d.c. 166 Asunción, Paraguay. E-mail: hmkm81 @telesurf.com.py
Amongst the relapsed MB cases after MDT (Rifampicin. Isoniazid. Prothionamide and Dapsone or WHO MDT) we have observed some factores that are common to the most of those cases, in relation to results in skin smear, follow up, time period between realease from treatment until relapse, disability comparing the first and second start with MDT reactions, etc. The poster presents conclusions taking in consideration all the relapsed cases at the Hospital Mennonita Km 81 after MDT, untill February 2002.
PT 46
RESISTÊNCIA À DAPSONA E RIFAMPICINA ENTRE PACIENTES HANSENIANOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Suzana Madeira, Lázara Moreira Trino, Beatriz Gomes Carreira and Marli Penteado Manini. Instituto "Lauro de Souza Lima" - Bauru/SP
Desde que a dapsona (DDS) foi introduzida no tratamento da hanseníase, outras drogas como rifampicina, clofazimina e ofloxacin, também tem sido utilizadas com sucesso. Através da técnica dc inoculação em coxim plantar de camundongos, algumas cepas de Mycobacterium leprae resistentes à DDS foram isoladas. Porém, casos de resistência primária e secundária tem sido registrados não apenas à DDS como também rifampicina e ofloxacin. Com o objetivo de prevenir a emergência de cepas resistentes, a Organização Mundial de Saúde preconizou que a doença fosse tratada em esquema de poliquimioterapia (PQT). No entanto, mesmo após vários anos de sua implantação, não se sabe ao certo qual a verdadeira extensão do problema. Foram selecionados 35 pacientes, de ambos os sexos, provenientes do Estado de São Paulo, com diagnóstico clínico e histopatológico de hanseníase virchoviana e dimorfo-virchoviana; todos apresentavam índices baciloscópicos maiores que 3+ e sinais clínicos de atividade da doença. Uma biópsia foi coletada para inoculação em coxim plantar de camundongos, de acordo com a técnica de Shepard. para avaliar resistência secundária à DDS e rifampicina. Quatro (11,4%) pacientes apresentaram bacilos resistentes à DDS e dois (5,7%) à rifampicina. No momento da suspeita clínica de resistência, esses pacientes possuíam entre 5 a 51 anos de evolução da doença, sendo que um deles havia recebido alta há vários anos. A maioria relata tratamento irregular. PQT e também outras drogas alternativas como ofloxacin, minocichna e claritromicina foram prescritas. Esses resultados revelam a possibilidade da ocorrência de recidivas associadas à resistência, mesmo após alta, e a importância de avaliar aqueles casos que não melhoram com o tratamento.
Apoio financeiro: Fundação Paulista contra a Hanseníase
PT 47
ROM EM HANSENÍASE DE LESÃO ÚNICA. RESULTADO FINAL DE UM ESTUDO CLÍNICO REALIZADO NA UNIDADE DE REFERÊNCIA (URE) EM DERMATOLOGIA SANITÁRIA DO ESTADO DO PARÁ
Cláudio Guedes Salgado, Carlos Alberto Vieira da Cruz, Paulo Aires de Mendonça, Maria Nazaré Macedo Silva, Maria Crociati Meiguins, José Luis dos Santos Vieira, Arival Cardoso de Brito e Ubirajara Imbiriba Salgado
Laboratório de Dermato-imunologia UEPA/MC, Universidade do Estado do Pará, e URE "Marcello Candia"; URE "Marcello Candia", Secretaria Executiva de Saúde do Estado do Pará; End. Av. João Paulo II. 113. Bairro Dom Aristides, Marimba, Pará, Brasil. 67200-000.
# Serviço de Dermatologia, Universidade Federal do Pará
Em 1998 a OMS indicou o esquema ROM - Rifampicina 600mg, Ofloxacina 4OOmg e Minociclina lOOmg - para MH com lesão única. No Brasil, o Ministério da Saúde autorizou o uso do ROM somente em unidades de referência. Decidiu-se então montar uni protocolo de análise dos pacientes escolhidos para o tratamento na URE, com base nos seguintes critérios: 1) Uma lesão hipocrômica com anestesia térmica, dolorosa ou tátil: 2) Ausência de envolvimento neural periférico: 3) Ausência de anormalidades em testes laboratoriais de rotina; 4) Teste de gravidez negativo e; 5) Mais de 7 anos de idade. Os 30 pacientes que participaram do estudo foram submetidos à biópsia da lesão, teste de Mitsuda e baciloscopia e reavaliados a cada 6 meses, por 2 anos. Dez. (33.37 ) eram do sexo M e 20 (66,7%) do sexo F. A média de idade foi de 42,9 anos. O tamanho médio das lesões foi de 3.37em de diâmetro. De acordo com critérios clínicos, 18 (60%) lesões foram classificadas como MHT e 12 (40%) como MHI. A baciloscopia foi sempre negativa. O teste de Mitsuda foi positivo em 25 (83.4% ) e negativo em apenas 5 (16,6%) pacientes. Quatro (13,4%) pacientes foram diagnosticados como falha terapêutica, com uma média de 26.3 meses (SD 4,04; Min 22; Max 31) de intervalo entre a data do tratamento e o diagnóstico. Todos os 4 pacientes estavam no grupo Mitsuda negativo. Ao final realizou-se a comparação estatística entre a eficácia do ROM e do esquema padrão PQTPB (100 casos em 2 anos, com taxa de recidiva = 0) através do teste do Qui-Quadrado, que apontou diferença estatisticamente significante (p<0.005). Os resultados encontrados são discordantes com a literatura quanto à eficácia da dose única para MH, sendo necessários novos estudos para avaliar a real taxa de cura do esquema ROM e a sua finalidade nos programas de MH.
PT 48
SEUS OLHOS PROCURAM PROBLEMAS, NOS OLHOS DE QUEM NÃO TÊM QUEIXAS ?
Vânia Del' Arco Paschoal; Mirângela Ribeiro Machado; Mairys Amanda Borges Rodrigues; Vivian Eilen Tácito
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Entre os portadores de hanseníase, um número significativo apresenta lesões oculares. Dos que possuem essas lesões. 20% são graves, levando o indivíduo â cegueira. Este trabalho objetivou investigar a incidência das incapacidades oculares, caracterizando principalmente as anestesias que na fase inicial da lesão, não apresentam sintomas e, alertar os profissionais da saúde que lidam com oftalmologia da importância da insensibilidade da córnea nos portadores de hanseníase Trata-se de um estudo descritivo exploratório, realizado com o levantamento das Planilhas de Notificação da DIR XXII de São José do Rio Preto, SP, com 45 pacientes, no período de janeiro a outubro de 1998. Dos 45 portadores notificados no período, 53 % dos pacientes não apresentaram lesões oculares devido à hanseníase, porém 46.7 % já possuíam algum tipo de lesão ocular, em diversos tipos de formas clínicas, mas principalmente a forma di-morfa da doença. Destes pacientes comprometidos 33,2% tinham as córneas anestésicas. A maioria encontrava-se em idade produtiva, a preservação de danos faz-se importante para evitarem maiores complicações que podem levar à cegueira. Aconselha-se aos que tratam do paciente hanseniano ou não, testarem a sensibilidade da córnea antes de anestesiá-la para exames de rotina.
PT 49
SÍNDROME DA DAPSONA EM APCI ENTE COM HANSENÍASE VIRCHOWIANA
Ana Paula de Almeida Costa, Dayse D'Ávila, Paula Pimentel de Carvalho, Jane Ventury Leal, Leandro Ourives Neves, Maria Alice Ribeiro Ozório, Roberta Leste Motta, Rozana Castorina da Silva, Sandra Lyon
Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Hospital Eduardo de Menezes, Centro Colaborador de Referência em Dermatologia Sanitária.
A Hanseníase é uma doença infecto-conlagiosa, curável, de evolução crônica pelo Mycobacterium leprae, endémica em várias regiões do mundo e se caracteriza principalmente por manifestações dermatológicas e neurológicas atingindo nervos periféricos podendo levar a deformidades e mutilações. O tratamento da hanseníase é ambulatorial, mediante esquema terapêutico padronizado, com variações entre os casos paucibacilares e mullibacilares. O esquema padrão no caso de Hanseníase Virehoviana (multibacilar) é composto por três drogas: Rifampicina, Isoniazida e Clofazimina, constituindo a poliquimioterapia padrão (PQT). A maioria dos pacientes tolera a PQT padrão, mas ela não isenta de riscos. Todas as três drogas envolvidas podem levar a uma série de efeitos colaterais. Os autores apresentam o caso de um paciente, 64 anos, com diagnóstico de hanseníase em fevereiro de 2002, tendo iniciado o tratamento com PQT multibacilar padrão. Vinte dias após a primeira dose iniciou com febre, mal estar, dispnéia, desânimo, náuseas, tendo procurado auxílio médico e iniciado tratamento com sintomáticos (analgésicos, antitérmicos, antieméticos, vitaminas), por não apresentar melhora, procurou auxílio no Hospital Eduardo de Menezes, sendo realizados exames que mostraram: anemia, aumento de bilirrubinas, alteração da função hepática, leucocitose e desvio para esquerda, sendo indicada a suspensão da PQT. Evoluiu com o aparecimento de lesões bolhosas em todo o corpo, incluindo mucosas, piora do estado geral e da anemia, hipoxemia, choque refratário, evoluindo para óbito.
Motivo da apresentação: alertar para a possibilidade de reações graves com o uso da PQT padrão.
PT 50
SÍNDROME DA DAPSONA EM PACIENTE PORTADORA DE LUPUS VULGAR TRATADA COMO HANSENÍASE TUBERCULÓIDE: RELATO DE UM (DES) CASO
Iara Pessoa Sant'Anna, Maria de Fátima Brito, Vera Rejane Gregório
Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros -CISAM, da Universidade de Pernambuco - UPE. Rua Mamanguape, s/n. Recife - PE.
A.M.S., feminina. 57 anos. compareceu ao ambulatório de Dermatologia Sanitária do CISAM com pedido de parecer para "reação hansênica": estava em poliquimioterapia padrão para hanseníase tuberculóide há 28 dias e apresentava quadro de febre elevada, rash morbiliforme, enfartamento ganglionar cervical e queixas de náuseas, vômitos, epigastralgias e ariralgias. A lesão referida como hanseníase chamou a atenção pela morfologia lupus vulgar-símile e por apresentar preservação das sensibilidades térmica, dolorosa e táctil. Os exames complementares realizados no 26º dia de tratamento mostravam as alterações: leucócitos - 20000, com linfócitos 58% e eosinófilos 10%: bilirrubinas - total 1,80 e direta/indireta 0.90/0.90: transaminases - ALT 270 e AST 125: desidrogenase láctica - 1710: fosfatase alcalina - 790. A poliquimioterapia hansenos-tática foi suspensa e iniciada corticoterapia com dose inicial de 40 mg/dia. A paciente após melhora do quadro de hipersensibilidade foi submetida à biópsia de lesão da face cujo resultado hislopatológico foi de lupus vulgar.
M: Alertar para o breve reconhecimento da síndrome da Dapsona e ratificar a importância daotivo da apresentação pesquisa das sensibilidades em lesões suspeitas de hanseníase.
PT 51
SÍNDROME DE HIPERSENSIBILIDAD A LA DAPSONA
Dras Silvia Paredes, Mónica Prida y Adriana Albertengo
Programa Provincial de Dermatología Sanitaria. Lucha antileprosa. Santa Fe. Argentina.
Servicio de Dermatología del Hospital .J. B. Iturraspe de la ciudad de Santa Fe. Argentina.
Servicio de Anatomía Patológica del Hospital .1. B. Iturraspe de la ciudad de Santa Fe. Argentina.
La OMS ha definido la reacción adversa al medicamento como " una reacción nociva y no deseada que se presenta después de la administración de un fármaco a dosis utilizadas normalmente en la especie humana para la profilaxis, diagnóstico o tratamiento de una enfermedad a para la modificación de cualquier función fisiológica".
Las sulfonas han sido utilizadas para el tratamiento de la lepra desde 1941. la dapsona (4.4 diaminodiíe-nilsulfona) es el derivado más utilizado, tanto para pacientes MB como para PB. Se describen variados efectos adversos, los más comunes son: hemolisis, metahemoglobinemia, agranulocitosis, hepatitis, encefalopatía, entre otros.
Existe además una reacción adversa poco frecuente que es el Síndrome de hipersensibilidad a la dapsona. éste se manifiesta con: fiebre, dermatitis exfoliativa, liníadenopatías. ictericia, anemia, hepatitis, siendo característicos además un síndrome mononucleosi-forme y un recuento de eosinófilos elevados.
Se presenta un paciente de 67 años de edad, que desarrolla un SHD durante el tratamiento de una lepra PB. y se describen los posibles mecanismos causantes de esta hipersensibilidad.
El motivo de la presentación, es que los dermatólogos deben conocer este cuadro excepcional, ya que su aparición exige el cese inmediato de la dapsona.
PT 52
STANDARD STEROID REGIMEN (PREDNIPAC) IN LEPROSY REACTIONS - A FIELD ANALYSIS
V.V. Pai, H.O. Bulchand. V. Gaikwad and R. Ganapati
Bombay Leprosy Project. Sion - Chunabhatti, Bombay - 400022. India
Prednisolone, if administered properly, in the adequate dose and at the appropriate time is a key factor in the prevention of nerve function impairment and in reducing the risk of recurrent reactions. The present study aims at (i) finding the efficacy of standard steroid regimen using blister calendar packs (ii) studying their role in treating NFI and (iii) screening all patients for steroid induced diabetes which, if present, could worsen the existing peripheral neuropathy over a period of time.
86 leprosy patients who had developed reactions were treated with the standard schedule of prednisolone in the form of blister calendar pack, known as PREDNIPAC (donated by the Sasakawa Memorial Health Foundation, Japan), the maximum initial dose being 40 mg of prednisolone (to be tapered off over 12 weeks) for Type I, Type II reactions and acute neuritis. All the patients were assessed for nerve function impairment (NFI) using simple sensory and motor tests. The patients were also screened for sugar in the urine through a simple test using URISTIX (reagent strips for urine analysis) periodically. The analysis includes studying recurrences of reactions as well as the compliance factor.
It was observed that 78 out of 86 patients improved significantly, while 8 (9.5%) had recurrences of Type 1 reactions particularly in patients presented initially with neuritis and type I reaction. No significant adverse effects were noticed. One (1.6% ) patient was found to have developed steroid-induced diabetes. This was confirmed by routine urine examination and further confirmed by testing for Blood sugar. It was also observed that the compliance for prednisolone with standard schedule has been greatly enhanced with blister calendar packs. There was no significant improvement in NFI , which could perhaps be due to various reasons. However there was no worsening of the NFI status in any of the patients.
PT 53
THE EFFECTIVENESS OF PENTOXIFYLLINE IN THE TREATMENT OF TYPE II REACTIONAL EPISODES IN LEPROSY
Sales. A.M.; Nery. J.A.C; Duppre, N.C.; Perisse, A.R.S.; Ueda, F.S.; Matos. H.J.; Sampaio. E.P.; Sarno, E.N
Leprosy Laboratory, Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, R.J.. Brazil
Introduction: Type II reaction, or erythema nodosum leprosum (ENL). is often characterized by severe clinical symptoms. ENL may cause nerve function impairment leading to permanent disabilities. The treatment drug of choice is thalidomide, which inhibits the synthesis of TNF, one of the principle cytokines implicated in Type II reactional states. It cannot, however, be used to treat women of child-bearing age. For the most part, pentoxifylline has been used to treat hypercoagulable states, but. nowadays, its effect on the immune system is well-known. For example, it is capable of inhibiting the synthesis of TNFα and certain other cytokines in the absence of teratogenicity.
Objective: To compare the effectiveness of penoxifylline and thalidomide administered orally for a consecutive 30-day period in the treatment of Type II reactional episodes.
Material and Methods: A randomized, double-blind clinical assay was developed for the purpose of comparing the effectiveness of daily doses of drug 1 (300 mg of thalidomide) and drug 2 (1.200 mg of pentoxifylline). The study focused on randomly-chosen multibacillary leprosy patients undergoing Type 11 reactions before, during and after specific multidrug therapy that were being cared for at the Leprosy Outpatient Clinic of the Oswaldo Cruz Foundation in Rio de Janeiro, R.J., Brazil. Clinical evaluations were done on the 1st, 7th, 14th. 21st and 30th days of the month-long treatment period while the lab tests were carried out on the 1st and last (30th) days.
Results: At the end of treatment, the results showed that, in terms of overall improvement (including total and partial improvement), thalidomide (95%) was significantly more effective than pentoxifylline. Nevertheless, the overall efficacy of pentoxifylline was 62.5% and, thus, also noteworthy. As regards total improvement, both treatments had similar results on the 30th day in that those patients treated with pentoxifylline had a 33.33% improvement rate as compared to the 45% rate among those treated with thalidomide.
Conclusion: In this study, thalidomide was found to be the most effective drug in treating Type II reactions. However, pentoxifylline could easily be adopted if there are tiny contraindications for the use of thalidomide.
PT 55
TREATMENT OF LEPROSY NEUROTROPHIC PLANTAR ULCERS WITH USING "PERFTORAN" EMULSION
A.A.Juscenko. N.G. Urlyapova, L.A. Savin
Leprosy Research Institute, Astrakhan, Russian Federation
Neurotrophic ulcers are among leading invalidizing factors in leprosy. In last 30 years neurotrophic ulcers have been observed in 18,2% of leprosy patients under treatment at Leprosy Research Institute. The most often neurotrophic ulcers develop on plantar surface. Development of different approaches and methods used for complex treatment of plantar neurotrophic ulcers were and are among the highlights of scientific activity of our Institute. Despite the obvious effect sometimes plantar ulcers are highly resistant to many years-treatment, long healing occurs with the development of rough cicatrized tissue and relapses are not infrequent. Here we present the first results of using homemade "Perftoran" (fluorocarbon blood substitute) for treatment of resistant neurotrophic ulcers. Due to submicron size of its particles Perftoran penetrates deep tissues with poor vascularization and provides sufficient oxygenation of damaged areas, preventing development of rough cicatrized tissue. 17 patients (from 53 to 72 years old) with permanent neurotrophic plantar ulcers resistant to treatment were under our observation. A scheme of the treatment was as follows. In the first day of treatment O2- enriched emulsion of Perftoran was introduced in the bottom and edges of the ulcer in the form of single injections and then once a day - in the form of ointment applications (which are made extempore) during a month. Before Perftoran treatment biopsy showed necrosis, dystrophy, hyperkeratosis, disturbed vascular permeability. Perftoran applications stimulated the process of wound epilhelization. In two patients with neurotrophic ulcers unresponsive to 6 years' treatment complete healing of ulcers occurred. Histological picture improved. Thus, the data obtained suggest that Perftoran emulsion favors ulcer healing, hence, increasing the level of social activity of leprosy patients.
PT 56
UPDATING IN LEPROSY THERAPEUTICS
Terencio de las Aguas, J.
We have been treating about 2,000 leprosy patients for 48 years, first with monotherapy and from 1973 on with Multidrugtherapy (MDT) with several diagrams.
We presented the current diagrams of WHO, the associations of ofloxacin, minocycline and clarithromycin. The ROM therapy in only dose and the new experiences with Rifapeptine, Moxilloxacin and Minocyclin, as well as the updating in the therapy of reactions.
To sum up, with the MDT leprosy has fallen a 85% in 15 years, and the prevalence of the countries with more than 1 patient/10.000 inhabitants have decreased from 155 to 24, 11 million patients and 1007c are with MDT at present.
PT 57
USO DA GABAPENTINA NO CONTROLE DAS NEURITES EM PACIENTES COM HANSENÍASE
Lia C. Pelloso. Irimar P. Posso, Débora P. Carvalho. Maurício Allet e Sérgio Bianco Jr.
Instituto de Especialidades de Mato Grosso
Rua Thogo da Silva Pereira. 63 Cuiabá / M.T cep 78020-5(k)
Objetivos: Avaliar o uso da Gabapentina nos pacientes com neurite em tratamento com prednisona.
Métodos:33 pacientes foram estudados (25 masculinos e 8 femininos), com média de idade entre 18 e 66 anos.Foram classificados em 14Virchovianos. 14dimorfos, 4tuberculóides e 1 indeterminado.A dosagem de Prednilona variou entre 0el20mg.O tratamento utilizado foi Gabapentina (400 à 800mg) e Amitrip-tilina (0 à 25mg).A avaliação da dor foi feita através da Escala Visual Analógica (VAS) no 1° dia (VASO) e após 30 dias (VAS30).A dosagem de prednisona foi reduzida com o alívio da dor.Os efeitos colaterais foram controlados e as comorbidades demonstradas.
Resultados: Houve diminuição na dor (VASO 7,42.6 e VAS30 l,61,8;p<0,00l) e no uso de prednisona (PredO 19,323,4 e Pred30 9,212,2; p<0,005). O consumo inicial de Gabapentina foi 412,169.6 e após 30 dias 448,4132,5 e consumo inicial de Amitriptilina foi 19,38,3 e após 30 dias foi 17,98,5.
Conclusões: A associação entre a Gabapentina e a Amitriptilina foi efetiva no controle analgésico, diminuindo o consumo de Prednisona sem efeitos colaterais significativos; foi encontrado 4pacientes com epigastralgia, 13 com sonolência e 1 com hiperemia conjuntival. As comorbidades relacionadas com o uso de Prednisona foram Diabetes em 7 pacientes, H.A.S. em 7, Osteoporose em 2 e Herpes Zoster em 1.